quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Artesanato já movimenta R$ 50 bilhões por ano no Brasil



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Negócios| 10 de dezembro de 2012 | 6h 48

Artesanato já movimenta R$ 50 bilhões por ano no Brasil e envolve 8,5 milhões de pessoas

Saiba quem está se dando bem com o segmento no País e o que é preciso fazer para obter sucesso
CRIS OLIVETTE, OPORTUNIDADES
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Paulo LIebert/Estadão
Paulo LIebert/Estadão
Marcela faz mosaicos na Oficina Pedacinhos de arte
 Há 19 anos, o engenheiro químico Luis Moureira deu uma virada em sua vida: tornou-se um artesão e vive desse empreendimento até hoje. “A pintura em tecido era um hobby, até que desenvolvi uma técnica em tecido molhado que ganhou fama e se espalhou pelo País. Hoje, sou um privilegiado que pode ter o trabalho como hobby.”

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Moureira conta que foi premiado nas duas últimas edições da feira Mega Artesanal. “Em 2010, ganhei o Prêmio Artesão e em 2011, entre 30 categorias, ganhei o prêmio principal.”
Em todo o País, cerca de 8,5 milhões de brasileiros fazem do artesanato o seu pequeno negócio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Juntos, esses microempreendedores movimentam mais de R$ 50 bilhões por ano. 
Um mercado que motiva feiras como o 2º Salão do Artesão, iniciado no dia 5 de dezembro e que termina neste domingo, no Pavilhão Vera Cruz, em São Bernardo do Campo. Em busca de expansão da sua atividade, o ex-engenheiro é um dos participantes do evento.
Os negócios envolvendo artesanato têm um pé na realização pessoal e permitem até iniciativas sociais como a de Marcela Muñoz. Sua primeira iniciativa foi criar a Oficina Pedacinhos de Arte, em 2002. “A partir de 2005, passei a conciliar a produção com um trabalho social chamado Solidariedade com Arte.”
Este projeto ensina jovens e adultos carentes a fazer peças artesanais que, depois de prontas, são comercializadas. Para manter o projeto, Marcela foi atrás de parcerias e hoje conta com o apoio de grandes empresas que fornecem matéria prima como vidro, rejunte, cimento, ferramentas elétricas, cola e madeira. 
A artesã afirma que, no período de sete anos, pelo menos mil pessoas já foram capacitadas por ela. “Comecei com 17 meninos extremamente carentes. Hoje, alguns fazem cursos técnicos, outros estão na faculdade e trabalham em grandes empresas.” Segundo ela, a Etna – empresa que vende móveis – adquire seus produtos por conta do trabalho social. 
Mesmo achando difícil viver de arte no Brasil, ela se sente feliz: “Apesar das dificuldades, sou uma artista que vive do artesanato e que ama o que faz".
Marcela lembra que começou a produzir mosaicos com o objetivo de reduzir sua ansiedade. “Depois que comecei esse trabalho, passei a enxergar a vida de outro jeito. Sinto que criá-los é uma forma de organizá-la. É como se a vida estivesse toda estraçalhada e fosse se transformando conforme vou encaixando os pedacinhos.” Antes de virar artesã, Marcela coordenava cursos de arte em uma galeria. 
Ela gosta de ressaltar que seu trabalho é artesanal, solidário e sustentável. “É bom divulgá-lo (no salão) para reforçar a importância das parcerias.”
A primeira edição do Salão do Artesão ocorreu em 2011 e contou com 80 expositores e 35 mil visitantes. Neste ano, entre indústrias de insumos para o artesanato e ateliês o evento teve 130 expositores.
A realizadora do evento, Sônia Sodré, dona da Metroprom Feiras e Eventos, diz que a feira busca a integração do artista com a indústria.“O salão promove e divulga o artesanato, principalmente os produzidos na região do ABC e Baixada Santista, e é uma ótima oportunidade para a indústria lançar novos produtos e ensinar novas técnicas.”
Melhor negócio. Entre os expositores do Salão do Artesão está, por exemplo, a Tec-Screen, que produz e comercializa tintas da marca Gato Preto. Segundo o sócio diretor da empresa, Eurípedes de Almeida, negócios ligados ao artesanato estão apresentando forte crescimento não apenas no Brasil quanto em toda a América Latina. 
“Hoje, esse mercado está cotado como o quinto melhor negócio na América Latina. E depois da crise americana, o segmento está crescendo de forma acelerada também nos Estados Unidos.”
Almeida afirma que o setor cresce mais de 15% ao ano e que sua empresa, que já exporta para países das Américas do Sul e Central, Portugal e Espanha, está em processo de negociação para vender para a França e Inglaterra.
Para incentivar a produção artesanal no País, o sistema Sebrae criou o prêmio Pop 100 de Artesanato, que contempla, a cada dois anos, 100 unidades produtivas de artesanato que tiveram o melhor índice de gestão. 
“Montamos no Salão do Artesão um espaço que chamamos de vitrine, onde apresentamos as 100 unidades vencedoras da terceira edição do prêmio, ocorrida em 2012. Além disso, montamos uma grande loja, para vender as peças que vieram de todo o Brasil”, afirma o consultor do Sebrae-SP Cassio dos Santos e Oliveira. 
Em sua opinião, a produção artesanal brasileira está cada vez mais em evidência, principalmente entre os artesãos que se preocupam em agregar a questão da sustentabilidade aos produtos, bem como valores culturais. “Explorar a identidade cultural da localidade onde as peças são produzidas, aumenta sua competitividade.”
Oliveira ressalta, ainda, que o artesão precisa ter uma boa técnica de produção e que os produtos devem ter bom acabamento para atender as expectativas do consumidor. “Também é importante que o profissional desenvolva suas habilidades gerenciais para saber calcular o preço de venda.”
Na feira também há orientações dadas, além do Sebrae, pela <IP>Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco). “O Banco do Brasil e o Banco do Povo, também montaram estandes para oferecer linha de crédito com taxas bem acessíveis”, conta Sônia
Segundo a diretora técnica da Sutaco, Marlene do Santos, o objetivo do órgão é promover e comercializar o artesanato paulista e prestar serviços aos artesãos. “Ao se cadastrar na Sutaco, o artista recebe uma carteira que dá direito, por exemplo, a emitir nota fiscal por meio do órgão, sem a necessidade de abrir uma firma.” Atualmente, a entidade conta com 78 mil cadastrados.
Antes de se decidir pela feira, Sônia diz que fez pesquisa de mercado durante três anos e encontrou um bom nicho no segmento de artesanato.
“Já organizo a Feira do Circuito das Malhas. Então, tínhamos espaço na empresa para realizar outro evento no segundo semestre.” No Salão, a maioria dos participantes é de São Paulo.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Confecção de Réplicas em Miniatura de Canoa Havaiana

Trabalho de Confecção de uma Réplica em Miniatura de Canoa Havaiana









































Esse modelo não é mais produzido, pois foi produzido sob encomenda, e recentemente o cliente comprou o projeto dela e pediu exclusividade , ou seja; somente produzimos esse modelo a pedido deste cliente. 

Consulte-nos antes de fazer sua encomenda...




























domingo, 18 de novembro de 2012

Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo


Confira a programação do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo

 
PROGRAMAÇÃO DO CENTRO DE PESQUISA E FORMAÇÃO
O Centro de Pesquisa e Formação do Sesc é um espaço que pretende articular produção, formação e difusão de conhecimentos, por meio de cursos, palestras, encontros, estudos, pesquisas e publicações nas áreas de Educação, Cultura e Artes. Em atividade desde agosto de 2012, esse ambiente busca favorecer as trocas de saberes, bem como o compartilhamento de ideias e experiências.
O Centro de Pesquisa e Formação recebe neste mês de novembro o artesão e designer Renato Imbroisi. Nesse evento, o palestrante conta as experiências de sua trajetória de três décadas de trabalho com o artesanato brasileiro, onde desenvolve a pesquisa sobre a identidade e a diversidade cultural desse seguimento, bem como sobre os projetos realizados em inúmeras comunidades no Brasil e no mundo, onde incrementou o processo de criação e empreendedorismo, como forma de valorização social. Nesse encontro ele recebe artesãs da Associação Café Igaraí, que relatam suas experiências.
Artesanato como design e empreendedorismo
Apresentação sobre o processo de formação profissional de artesãos, abordando múltiplos aspectos como: desenvolvimento da criatividade e do senso estético; pesquisa e definição de identidade cultural regional e individual; aperfeiçoamento técnico; aprendizagem administrativa, associativista e empreendedora; treinamento da cooperação mútua para trabalho em equipe; autovalorização; convivência familiar; sustentabilidade e cuidado com o meio-ambiente. Os principais objetivos desta forma de capacitação são o desenvolvimento do indivíduo, a melhoria na habilidade técnica, a independência profissional e financeira que traz satisfação no trabalho e melhor autoestima. Serão apresentados diversos exemplos bem sucedidos de trabalhos em diversas comunidades brasileiras.
Com Renato Imbroisi (Designer e tecelão. Trabalha há mais de 30 anos com design de artesanato regiões do Brasil e do exterior, capacitando milhares de artesãos. Coautor do livro “Desenho de Fibra” – Editora Senac)
Convidado: Associação Café Igaraí (Mococa – SP)
10/11. Sábado, das 10h30 às 18h.
30 vagas.

R$ 50,00 (inteira)
R$ 25,00 (usuário inscrito no Sesc e dependentes, +60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante)
R$ 12,50 (trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes)

Inscrições pelo Portal Sesc no endereço www.sescsp.org.br/centrodepesquisaeformação  , ou pessoalmente nas Unidades do SESC do Estado de São Paulo.
Endereço: Rua Pelotas, 141, 5º andar da Torre A.
Telefone: (11) 5080.3057
Horário: Terça a sexta, das 13h30 às 21h30. Sábados e feriados, das 9h30 às 18h.
Metrô: Ana Rosa 750m/Paraíso 1000m
PREFIRA O TRANSPORTE PÚBLICO

Texto: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo

domingo, 2 de setembro de 2012

Artesanato perde para os automóveis por pouco

Artesanato perde para os automóveis por pouco

Durante uma viagem, as pessoas procuram experimentar 
uma série de sensações para gravar na memória. A câmera 
fotográfica não fica quieta. Procura-se sempre experimentar 
tudo o que se tem melhor ou diferente do lugar e da cultura visitada. 
E não pode ser qualquer coisa. Deve ser aquela própria do lugar.
O artesanato é isso. É um objeto que registra as particularidades 
de uma cultura, de um povo, de um lugar. Com todas 
essas características, o segmento movimenta 
R$28 bilhões por ano, segundo o Ministério do Desenvolvimento, 
Indústria e Comércio. Montante que representa cerca de 
2,8% do PIB nacional, 0,2% a menos que a indústria 
automobilística, por exemplo, que corresponde a 3% do PIB.
Um estudo da Organização Mundial de Turismo, divulgado 
este ano, indica também que, enquanto a indústria automobilística 
precisa de R$ 170 mil para gerar um emprego, com apenas 
R$50 garante-se matéria-prima e trabalho para um artesão. 
Hoje, em torno de 8,5milhões de brasileiros atuam 
nesse mercado, sendo 87% mulheres.
Embora os números sejam otimistas, a figura do atravessador 
ainda é um dos principais obstáculos para a melhoria da qualidade 
de vida das comunidades artesãs. “O atravessador é que 
encarece o produto. Paga uma pechincha para o artesão e 
fica com a maioria do lucro. O artesão precisa ter condições 
de comprar os insumos para produção e negociar diretamente 
com o cliente final”, explica o designer e diretor do 
Museu do Índio, Jaime Lisboa.
Lisboa fez um estudo durante mais de 10 anos sobre o 
porquê de alguns artesãos terem sucesso e outros não. 
Elaborou uma metodologia de desenvolvimento do artesanato 
no Estado e ajudou a consolidar a atividade em várias 
comunidades e os principais pólos atuais, como o de 
Icoaraci, os brinquedos de miriti, o mercado de jóias, 
semijóais e biojóias do Pólo Joalheiro – Espaço São José Liberto.
Para o empresário e turismólogo, Carlos Siqueira, investir 
no mercado de artesanato é uma das alternativas para fortalecer 
o turismo no Estado. “O turista quando vem ao Pará quer levar 
uma lembrança daqui, das experiências que teve. Aquele simples 
objeto que ele compra que pode ter o valor monetário que tiver, 
vai gerar emprego e renda para muita gente. É nesse sentido que se deve 
olhar para o artesanato”, ressalta o empresário.
Dentro dessa perspectiva, entre os dias 20 e 22 de agosto, 
em Salinas, Lisboa dará um curso sobre o artesanato com um fator 
da sustentabilidade do turismo no I Seminário de Turismo do Pará. 
O objetivo, segundo o próprio Lisboa, é incentivar uma nova mentalidade 
da empresa turística no Estado. “É mostrar que o artesanato está 
intrinsecamente ligado ao turismo, porque o turista quando vai a 
um lugar ele leva lembranças, lembranças olfativas, gustativas, 
culturais, ele leva uma lembrança de prazer e leva uma lembrança material 
que é o artesanato. Algo que ele vai olhar para aquele objeto e vai remeter 
àquelas férias, àquela visita. Olha só a importância 
desse artesanato nessa gravação linguística e mental 
desse lugar!”, enfatiza.

Os dados acima em relação ao PIB já estão defasados...
Fonte: www.semitur.com

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Adélia Borges dá palestra sobre Design

Adélia Borges é curadora especializada em design e jornalista independente. De 2003 a 2007 dirigiu o Museu da Casa Brasileira, em São Paulo. Tem mais de 10 livros publicados, entre eles “Design + Artesanato: O caminho brasileiro”. Foi curadora-chefe da Bienal Brasileira de Design Curitiba 2010.
Nesta palestra, Adélia fala sobre o “Design para os outros 90%” comentando sobre a influência do design na dimensão das pessoas. Veja aqui a apresentação:





O TED é uma organização sem fins lucrativos que se dedica às ideias que merecem ser espalhadas. Dia 19 de maio de 2012 rolou esse encontro com palestras que visavam criar um ambiente de inovação baseado na simplicidade, na motivação e na conectividade entre pessoas de diferentes áreas, porém com um interesse em comum: melhorar a vida nos centros urbanos.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Stencil de Olhos

Ginger Art 2

Os Segredos da Pintura Country com Cris Nagy

PINTURA COUNTRY - PASSO A PASSO PAPAI NOEL COM BONECO DE NEVE

ARTE BRASIL - MAURO TAVARES E MÁRCIA BETSCHART (06/12/2011)

ARTE BRASIL -- ANA MARIA GUIMARÃES -- MARATONA DE PINCELADAS (29/04/2011...

ARTE BRASIL -- ANA MARIA GUIMARÃES -- MARATONA DE PINCELADAS (29/04/2011...

ARTE BRASIL - ANA MARIA GUIMARÃES - PINTURA EM TELA (ORQUÍDEAS) (26/10/2...

MANUALIDADES - luz angela pintando individual pinceladas filigrana 2

terça-feira, 12 de junho de 2012

DVD LUZANGELA CURSO DE PINTURA EM TELA

ARTE BRASIL - ESPECIAL 1 ANO - (05/07/2010 - Parte 4 de 4)

ARTE BRASIL - ESPECIAL 1 ANO - (05/07/2010 - Parte 3 de 4)

ARTE BRASIL -- ESPECIAL 1 ANO - (05/07/2010 - Parte 2 de 4)

ARTE BRASIL -- ESPECIAL 1 ANO - (05/07/2010 - Parte 1 de 4)

Sutaco entrevista: Dion Garcia

Sutaco entrevista: Dion Garcia e a relação com o artesanato

Dion Garcia, 43 anos é artesão. Casado, pai de 3 filhos, trabalha com o barro há mais de 20 anos. Natural de SP-capital, atualmente reside em Morungaba, no interior do estado.
Há cinco anos vende suas peças em em Campinas , numa feira de artesanato que acontece aos sábados.   Divide espaço com aproximadamente outros  300 expositores, nenhum deles faz um trabalho parecido ou semelhante ao seu. Mesmo assim, tem muita dificuldade para comercializar seus produtos: igrejas e casarios modelados e esculpidos à mão, telha por telha (sem utilização de moldes ou formas), secos, queimados e depois pintados e envelhecidos.
Por causa da queda nas vendas, Dion procurou a SUTACO com o objetivo de ter algum auxílio para comercializar seus trabalhos.

Leia abaixo a entrevista que fizemos com ele para saber um pouco mais da sua relação com o artesanato.
1-     Onde você aprendeu a fazer artesanato? Como?
Tudo começou em 1991 quando fui morar na serra da mantiqueira em uma comunidade alternativa rural, lá trabalhei auxiliando nas construções típicas, daí nasceu o trabalho com a cerâmica, retratando as casas que ajudava a construir de verdade.
2-     Que tipo de trabalho você faz? Quais materiais você usa?
Retrato igrejas, capelas e casarios típicos rurais do interior. Utilizo apenas o barro (argila) que são queimadas a aproximadamente 1.000 graus.
3-     Há quanto tempo você trabalha com artesanato? Já deu aulas?
Trabalho com artesanato desde 1985. Com a cerâmica, desde 1991.
Ainda oficialmente não dei aulas, porém já ensinei algumas pessoas a lidar com a argila.
4-    O que o artesanato representa na sua vida?
Tem sido há 25 anos minha única fonte de renda e sustento, onde tenho contato com o público que além de admirar o trabalho, muitas vezes também resgata na memória das pessoas um tempo em que viveram no interior, onde existiam valores de simplicidade, hospitalidade e saudades…
5-     Qual o motivo para você fazer artesanato? É uma questão cultural? Por necessidade financeira? Como terapia? Para relaxar?
Meio de vida e também por ser uma maneira de conservar a cultura e a memória do povo e suas construções.
6-     Qual é a sua maior dificuldade como artesão?
Comercializar o trabalho e competir com o industrianato.
7-     Quais são suas fontes de inspiração?
A vida do campo, com suas casas, igrejas e sua gente e seu jeito simples de viver.
8-       Você acha que a internet pode ajudar no seu trabalho? Como?
Sim, na divulgação e comercialização.
9-       O que você espera que a  SUTACO possa fazer por você?
Facilitar o acesso dos artesãos ao mercado, proporcionando a participação em feiras, eventos de negócios e exposições nacionais e internacionais.
10 –  Você tem um sonho, um projeto ou alguma expectativa que deseja compartilhar conosco?
Ter um espaço onde pudesse ensinar jovens carentes a trabalhar com a cerâmica.
Tenho também a esperança de encontrar meios de uma maior valorização do trabalho, já que nesses 20 anos com a cerâmica, ainda não encontrei um lugar onde pudesse vender minhas peças por um valor mais justo e compensador, considerando que elas não são feitas em série, não utilizo moldes ou formas.

O blog do Dion é  http://casasdeminas.blogspot.com.br/ – visite!

terça-feira, 5 de junho de 2012

O que é, e o que deve fazer a Casa da Cultura de uma cidade

Tentando entender como funciona uma Casa da Cultura para realizar um trabalho solicitado por um de meus professores, procurei elencar quais as atribuições de uma Casa da Cultura perante a sociedade, para isso fiz muitas pesquisas e a melhor resposta que encontrei e que corresponde a minha visão sobre o assunto está postado abaixo, e diante disso chego a conclusão que existe muitas cidades que existe somente a teoria de uma Casa da Cultura, mas a prática está bem longe.


Casas de Cultura e Cidadania

publicado em 16/05/2006

As casas de cultura, além de ser espaços para divulgar a produção local, devem promover a cidadania.
Autor: José Carlos Vaz
Consultor: Fábio Moreira Leite
Em quase todos os municípios são inexistentes os equipamentos e programas culturais que atinjam a maior parte da população, permitindo o acesso à produção e expressão culturais.
As casas de cultura são uma solução que vem se disseminando, oferecendo diferentes oportunidades, de forma integrada. Além de serem utilizadas para favorecer o acesso da população aos bens culturais, podem dinamizar a promoção da cidadania.

AS CASAS DE CULTURA

As casas de cultura devem ser geridas de forma que os equipamentos existentes estejam voltados para o favorecimento da expressão cultural da população. Ou seja, não devem se limitar a oferecer aos cidadãos a oportunidade de tomar contato com a produção do mercado artístico. Valorizando-se atividades de formação, debate e promoção da produção local, pode-se transformar a casa de cultura em algo mais do que um equipamento de apresentação de produções culturais: ela pode se tornar uma referência para a sociedade local, constituindo-se um espaço onde os cidadãos agem organizada e coletivamente.
Dando um passo adiante, é importante que a casa de cultura seja um lugar onde os produtores de cultura da região, não só artistas, mas também professores, estudiosos e pensadores possam criar núcleos de produção, debate, crítica e divulgação de suas experiências de formação e análises de informação.
Entre as muitas atividades que podem ser realizadas em uma casa de cultura, destacam-se:
a) facilitar o acesso à produção artística local, regional, nacional e internacional, sediando mostras, exposições e espetáculos;
b) criar condições para programas de recreação ou vivência,
rodas livres de expressão;
c) constituir núcleos de aprendizado, produção e assessoria à expressão artística da população, articulando e oferecendo laboratórios de apoio à expressão e oficinas de arte em áreas como teatro, música, literatura, artes plásticas, vídeo, dança, abrangendo técnicas de criação e produção;
d) promover o resgate da memória e a valorização da história local, com debates, conferências ou exposições;
e) auxiliar as atividades de ensino da rede escolar, realizando eventos complementares, como espetáculos, mostras culturais e científicas, exposições de cultura ou arte, conferências e debates, organizados conjuntamente com os educadores e alunos;
f) articular atividades de produção local de rádio ou TV.
Em qualquer dessas atividades, o desenvolvimento da cidadania deve ser colocado como elemento central para as ações voltadas para os diversos públicos atendidos pela casa de cultura, de acordo com suas especificidades como escolaridade, faixa etária, condição profissional e acesso a bens culturais.

GESTÃO DA CASA

Ao se pensar em desenvolvimento da cidadania, a casa de cultura deve ter uma dinâmica própria. É preciso prever um grau de autonomia na relação com a prefeitura, que pode ser conseguido pela incorporação de representantes da sociedade na gestão e no planejamento das atividades da casa de cultura. Esses representantes devem participar do Conselho Gestor da Casa de Cultura e de grupos ou comissões temáticas, responsáveis pela programação e organização das várias atividades. O Conselho Gestor deve congregar também a equipe dirigente da casa (coordenador e coordenadores de área ou de equipes) e ter suas reuniões abertas a todos os cidadãos, que podem oferecer a ele demandas e projetos.
A principal função do Conselho Gestor, é definir atividades e prioridades da casa, procurando desenvolver, dentro do possível, as propostas de atuação e programação, tenham elas origem no governo local, em movimentos, entidades ou produtores culturais (coletivos ou individuais), no Fórum de Cultura ou em outras instâncias de discussão e formulação. Nesse sentido, é importante que o conselho gestor possa deliberar sobre o uso da infra-estrutura disponível para a casa de cultura.
Além do conselho gestor, é recomendável estender a participação dos cidadãos ao planejamento, à programação, à organização e à gestão das várias atividades da casa de cultura. Para isto, pode-se constituir comissões ou grupos para áreas ou atividades. Estas comissões podem ser permanentes (por exemplo, comissões para os vários campos de expressão artística: teatro, dança, etc.) ou transitórias (por exemplo, comissões para um evento específico).
É importante que essas comissões ou grupos de áreas congreguem o máximo possível de participantes, ainda que seja necessário dividir internamente o trabalho.
Pode existir, ainda, um fórum de cultura municipal ou regional, de acordo com o porte do município e com a área atendida pela Casa de Cultura, caracterizado pela livre participação de cidadãos e entidades. Esse fórum pode funcionar como um espaço de apresentação de propostas da sociedade para a atuação da casa de cultura, posteriormente. Por isso, é fundamental que os gestores da casa de cultura participem.
Da mesma forma, podem se constituir fóruns temáticos, com a presença livre de pessoas ou grupos afeitos a determinadas propostas ou a formas específicas de produção e expressão.

IMPLANTANDO

Para a definição de local de implantação de uma casa de cultura, deve-se considerar as demandas existentes nos diversos bairros ou distritos do município. As possibilidade de acesso ao local merecem análise cuidadosa, especialmente em municípios mais populosos e de maior extensão territorial. Como critério menos importante, mas que não pode ser desprezado, é necessário considerar a existência de imóveis que possam receber esse uso. Tem sido comum instalar casas de cultura em imóveis de valor histórico, especialmente em processos de revitalização de centros urbanos. A instalação de uma casa de cultura pode auxiliar em projetos de recuperação de áreas submetidas à degradação de seus usos. Imóveis municipais que venham sendo subutilizados também podem ser aproveitados.
A implantação de uma casa de cultura não deve surgir de ações unilaterais do governo, sob o risco de que ela se transforme em simples equipamento de exibição de produções artísticas. Para integrá-la em um processo de desenvolvimento da cidadania, é indispensável que se realize uma articulação do governo municipal com agentes locais, especialmente aqueles com atuação no campo da cultura. Essa articulação deve contemplar a participação em decisões como localização, projeto arquitetônico e equipes fixas a serem constituídas. Esse tipo de interação entre sociedade e governo municipal tende a facilitar a implantação de uma gestão participativa da casa.
AVANÇANDO
Para que se consiga que uma casa de cultura ajude a promover uma cidadania ativa entre a população que atinge, seu potencial de comunicação e atração da população deve ser utilizado para auxiliar em processos de formulação e implantação de políticas públicas. A casa de cultura, por exemplo, pode ser usada na divulgação e nos debates de processos de elaboração participativa do orçamento municipal. É importante que ela seja um ponto de referência da organização da população e de seu contato com o poder público municipal.
O coordenador e demais funcionários da casa de cultura, dentro dessa ótica, têm uma tarefa bastante ampla, auxiliando no diálogo entre sociedade e prefeitura, atuando como facilitadores dessa relação. Isso exige deles, além de capacidades no campo da ação cultural, uma certa sensibilidade política, que não pode ser entendida simplesmente como apoio incondicional ao governo municipal, mas como capacidade de interlocução com diferentes atores sociais. Trata-se de fazer desses trabalhadores da cultura agentes capazes de integrar as ações do campo cultural a processos sociais mais amplos, sob a ética da promoção da cidadania.
RESULTADOS
À medida em que se prioriza a gestão das casas de cultura como instrumento de promoção da cidadania, é possível oferecer à população um espaço para individuação sem mercantilismo, nem ideologia acrítica, onde o cidadão atue e se perceba como agente ativo da política cultural e da vida de sua comunidade. Valorizando a produção local, chamando os cidadãos a participarem de sua gestão e a socializarem seu saber individual, a casa de cultura atua contra a dominação cultural por modelos e procedimentos massificados ou do mundo "ilustrado" das elites.
Dentro dessa visão, a casa de cultura é um espaço de vivência comunitária da região. Contribui, portanto, para a criação e reforço de relações sociais baseadas na identidade local e na solidariedade. Os efeitos desse tipo de vivência ultrapassam o sentido meramente artístico, recreativo ou educativo. Colocam-se no campo político, como elementos de construção de uma cultura política nova, baseada na noção de cidadania e na participação da sociedade na gestão das políticas e equipamentos públicos.
Configurando-se como um espaço de reunião e encontro dos cidadãos da cidade ou região, uma casa de cultura pode assumir um papel de pólo de organização da população não só em torno do saber e das artes, mas também em torno da discussão da ação coletiva em questões locais ou mesmo de abrangência mais ampla.
Esse caráter de ponto de referência da população para o aprofundamento e discussão de questões de seu interesse tende a contribuir para tornar mais crítica a postura dos cidadãos frente às ações do governo local. Longe de ser encarado como um problema, deve ser tomado como uma oportunidade para desenvolver instrumentos de gestão democrática e para aproximar o governo municipal das carências dos cidadãos, sem depender de estruturas políticas clientelistas.

*Publicado originalmente como DICAS nº36 em 1995
Dicas, é um boletim voltado para dirigentes municipais (prefeitos, secretários, vereadores) e lideranças sociais. Os textos buscam oferecer informações sobre técnicas e práticas de gestão que contribuam para o avanço da democracia, otimização da aplicação e uso dos recursos públicos, promoção da cidadania e melhoria da qualidade de vida.

sábado, 2 de junho de 2012

EDITAL PARA SELEÇÃO DE ARTESÃOS PARA MINISTRAR OFICINAS E CURSOS DE TÉCNICAS DE ARTESANATO


Edital de Seleção de Artesão para Ministrar Oficinas e Cursos de Técnicas de artesanato


EDITAL Nº 003/2012

PROCESSO nº 786/2012

ASSUNTO: SELEÇÃO DE ARTESÃOS PARA MINISTRAR OFICINAS E CURSOS DE TÉCNICAS DE ARTESANATO

A SUPERINTENDÊNCIA DO TRABALHO ARTESANAL NAS COMUNIDADES-SUTACO, localizada à rua Boa Vista,170 – edifício Cidade I, 3º andar, Blocos II e III, Centro – São Paulo – Capital – CEP 01014-000, torna público que estão abertas  inscrições para a seleção de artesãos interessados em ministrar oficinas e cursos de técnicas de artesanato  na Capital, Interior e Litoral, visando executar a política de preservação, incentivo, promoção e divulgação do artesanato do Estado de São Paulo, com fundamento nos artigos 2º e 3º do decreto 52.719, nas seguintes condições:


REGULAMENTO

1. DO OBJETO

 1.1. O objeto deste Edital é o credenciamento de artesãos que tenham interesse em ministrar oficinas e cursos de técnicas de artesanato oferecidos pela SUTACO, com acesso gratuito à população, preferencialmente para desempregados, egressos e internos de estabelecimentos correcionais, pessoas com deficiência ou necessidades especiais e pessoas em situação de alta vulnerabilidade social.

 1.2. Poderão participar da seleção artesãos cadastrados na SUTACO.

 1.3 Serão habilitados e classificados artesãos aptos a ministrar aulas de técnicas de artesanato em conformidade com o que constar na Carteira de Identificação do Artesão emitida pela SUTACO.

 1.4 Os cursos poderão ser oferecidos em parceria com outros órgãos governamentais e entidades não governamentais.

2. DAS ESPECIFICAÇÕES DOS CURSOS E OFICINAS

 2.1. Os cursos das técnicas de artesanato dividir-se-ão em:

 2.1.1. Formação: cursos destinados a pessoas com interesse em aprender a fazer artesanato. Os treinandos aprenderão a confeccionar objetos decorativos e utilitários através de atividades práticas, criando peças com o objetivo de despertar o interesse do consumidor para a compra ou para fins não comerciais.

 2.1.2. Aperfeiçoamento: cursos destinados a pessoas que já fazem artesanato. Os treinandos aperfeiçoarão as respectivas técnicas visando aprimorar a qualidade de seus produtos.

 2.1.3. O curso de formação terá carga horária mínima de 24 horas e o de aperfeiçoamento de 18 horas, tendo no mínimo duas horas aulas por dia.

 2.2. As oficinas de técnicas de artesanato terão carga horária mínima de 3 horas.

 2.3. Os dias e os horários dos cursos e oficinas serão definidos no momento da contratação, respeitada a carga horária descrita nos item 2.1.3 e 2.2, de acordo com a necessidade e a disponibilidade dos treinandos e do espaço onde será ministrado o curso ou oficina.

3. DAS EXIGÊNCIAS GERAIS PARA PARTICIPAÇÃO

 3.1. O artesão interessado em participar deverá ser obrigatoriamente cadastrado na SUTACO e estar com Carteira de Identificação do Artesão dentro do prazo de validade.

 3.2. Cada artesão poderá apresentar até 03 (três) planos de curso com técnicas diferentes, de acordo com o que constar em sua Carteira de Identificação de Artesão.

4. DAS INSCRIÇÕES

 4.1. As inscrições serão realizadas no período de 08/05/2012 a 31/05/2012  22/06/2012 (Prazo prorrogado).

 4.2. A ficha de inscrição (Anexo I) e declaração (Anexo II) poderão ser obtidas na sede da SUTACO, no endereço indicado no preâmbulo deste Edital, ou pelo site www.sutaco.sp.gov.br

  4.3. A inscrição poderá ser realizada:

 4.3.1. Pessoalmente, na sede da Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades – SUTACO, no endereço constante no preâmbulo deste Edital, no horário das 9h30m às 12h e das 13h30m às 17h;

 4.3.2. Pelo Correio, postada com Aviso de Recebimento (AR) e encaminhada à Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades – SUTACO à rua Boa Vista, 170 – Edifício Cidade 1- 3º andar- Bloco II e III – Centro – São Paulo – Capital  – CEP 01014-000.

A inscrição encaminhada será considerada formalizada na data do recebimento da documentação.

 4.4. A ficha de inscrição para o credenciamento deverá estar acompanhada da seguinte documentação:

 4.4.1. Cópia da Carteira de Identidade (RG);

 4.4.2. Cópia da Carteira de Identidade do Artesão ou Protocolo de            Cadastro;

 4.4.3. “Curriculum Vitae” atualizado e assinado, anexando documentos que comprovem a experiência como monitor em cursos e/ou  oficinas de técnicas de artesanato.(ex. portfólio, publicações, certificados, fotos e reportagens; declarações de Instituições em que ministrou cursos etc.).

 4.4.4. Plano de trabalho para o curso ou oficina a que está apto a ministrar contendo:

a)    carga horária dividida em número de aulas, atendendo a estruturação prevista nos itens 2.1.3 e 2.2 deste edital;

b)    descrição das atividades que serão desenvolvidas;

c)    público alvo preferencial;

d)    lista do material didático, matéria-prima, equipamentos e ferramentas necessárias para a realização do curso ou oficina; e

e)    informações complementares que o artesão proponente julgar necessárias para a avaliação do seu plano de trabalho.

 4.4.5. Declaração do artesão proponente de que tem ciência que o seu credenciamento e possível seleção não geram direitos subjetivos à sua efetiva contratação para ministrar cursos ou oficinas e de que reconhece e aceita incondicionalmente as regras do presente Edital, responsabilizando-se por todas as informações contidas nos documentos apresentados no ato da inscrição. (Anexo II)

 4.4.6. O artesão proponente poderá sanar dúvidas referentes às condições para inscrição previstas neste Edital pelo correio eletrônico: maugusta@sp.gov.br ou pelo telefone 11-3241.7330 até (um) dia antes do término do prazo de inscrição.

 4.4.7. A Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades – SUTACO não se responsabiliza pela eventual indisponibilidade do correio eletrônico e da linha telefônica constante do item 4.4.5.

5 – DA COMISSÃO JULGADORA

 5.1. À Comissão de Seleção caberá a análise e a seleção dos planos de trabalho apresentados por ocasião da inscrição.

 5.2. A Comissão de Seleção será composta por 3 (três) membros indicados pela Superintendente   dentre   os servidores da  Diretoria Técnica da Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades – SUTACO.

 5.3. Nenhum membro da Comissão de Seleção poderá participar de forma alguma com plano de trabalho concorrente ou ter quaisquer vínculos profissionais com as propostas apresentadas, ou de parentesco com os artesãos proponentes.

6. DA SELEÇÃO E DOS CRITÉRIOS

 6.1. A Comissão de Seleção avaliará e classificará os planos de trabalho inscritos, considerando as exigências especificadas neste Edital de acordo com as seguintes fases:

 6.1.1. Na primeira fase, de caráter eliminatório, serão levados em consideração os seguintes critérios:

 a) apresentação dos documentos constantes dos itens 4.4 a 4.4.5.

 b) a comprovação do conhecimento e da experiência na técnica do artesanato e em monitoria de curso ou oficina.

 6.1.2. Na segunda etapa, os planos de cursos selecionados serão classificados segundo os critérios e pontuações abaixo especificados:

 a) adequação do plano de trabalho do curso ou oficina à estruturação proposta nos itens 2.1.3 e 2.2 deste Edital: pontuação de 0 a 10;

 b) clareza e qualidade do plano de curso: pontuação de 0 a 10;

 c) pertinência dos métodos de trabalho escolhidos em relação à população alvo: pontuação de 0 a 10;

 6.2. Será habilitado o artesão que alcançar nota igual ou superior a 15.

 6.3 A lista de habilitados será feita por técnica do artesanato.

 6.4. A Comissão de Seleção decidirá sobre os casos omissos.

 6.5. Após seleção dos planos de trabalho a Comissão de Seleção encaminhará a relação dos habilitados à Superintendência para publicação no Diário Oficial do Estado.

7. DOS RECURSOS

 7.1. O prazo para interpor recurso é de 5 (cinco) dias úteis da data da publicação do resultado  da  seleção.

 7.2. O recurso deverá ser protocolado no endereço constante no preâmbulo deste Edital.

 7.3. Não será aceito recurso interposto por fac-símile, correio eletrônico ou qualquer outro meio que não o especificado no item anterior.

8. DA HOMOLOGAÇÃO

 8.1. A Superintendente procederá à homologação do resultado do credenciamento após o julgamento dos recursos.

9. DAS CONDIÇÕES DA CONTRATAÇÃO

 9.1 Os artesãos habilitados integrarão Banco de Dados de artesãos monitores ou oficineiros da Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades – SUTACO que terá prazo de validade de 02 (dois) anos contados da data da publicação da homologação no Diário Oficial do Estado.

 9.2. A Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades – SUTACO, segundo a disponibilidade orçamentária e a demanda existente, convidará os habilitados para celebração de contrato.

 9.2.1. Serão convocados preferencialmente os artesãos que residam na cidade onde será ministrado o curso e/ou nas cidades próximas desde que habilitados na técnica solicitada. Caso não existam artesãos aprovados que preencham essas condições, serão consultados sobre sua disponibilidade os demais artesãos aprovados na técnica solicitada, levando-se em conta a pontuação obtida quando da seleção.

 9.3. Cada artesão poderá, a critério da SUTACO e de acordo com as solicitações feitas, ser contratado por até 3 (três) vezes consecutivas para a realização de cursos e até 05 (cinco) vezes para a área de oficinas, em diferentes locais ou no mesmo local, respeitando-se o período de validade deste credenciamento conforme o indicado no item 9.

9.4. As contratações serão realizadas nos termos do artigo 25 da lei federal nº 8666/93 e atualizações posteriores.

 9.5. Os habilitados serão convocados através de publicação no Diário Oficial do Estado e terão prazo de 05 (cinco) dias úteis após a publicação para apresentar os documentos relacionados a seguir:
 a) xerox da Carteira de Identidade (RG);.

 b) xerox do Cadastro de Pessoa Física (CPF);

 c) xerox da Carteira de Identidade de Artesão ou do Protocolo de Cadastro;

 9.6. O artesão credenciado não poderá ser contratado se o seu nome estiver incluso no Cadastro de Informação dos Créditos não Quitados de Órgãos e Entidades Estaduais – CADIN Estadual

 9.7. Na falta de manifestação ou da desistência do artesão credenciado no prazo estabelecido no item 9.5., poderá ser convidado o próximo selecionado da lista classificatória, da mesma técnica.

10. DA REMUNERAÇÃO

 10.1. Os artesãos contratados para cursos ou oficinas receberão como contrapartida financeira pelos serviços prestados o pagamento de R$ 65,00 (sessenta e cinco reais) pela hora-aula. Os valores devidos serão apurados mensalmente e pagos em até trinta dias da comprovação da execução dos serviços, mediante apresentação, pelo artesão contratado, da lista de presença devidamente assinada pelos alunos e diário de classe.

 10.2. Estes valores abrangem todos os custos e despesas direta ou indiretamente envolvidas, não sendo devido nenhum outro valor, seja a que título for.

 10.4. O contratado deverá possuir conta no Banco do Brasil S/A, onde será creditado o valor  devido pela contratação.  O pagamento que não ultrapassar o valor de 100 UFESP’s será feito diretamente ao artesão contratado mediante cheque nominal, de acordo com o Decreto nº 55.337/2010.

 10.5.  A Diretoria Técnica da SUTACO será responsável pela fiscalização da efetiva execução dos cursos ou oficinas por intermédio de servidor designado para cada curso ou oficina, nos termos do artigo 67 e § 1º da lei 8.666/93.

 10.6. Todos os encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais, comerciais que recaiam ou venham a recair sobre os serviços ajustados ou sobre o contrato correrão por conta exclusiva do artesão contratado.

11. DAS PENALIDADES

 11.1. A inexecução parcial ou total do contrato acarretará a aplicação das sanções previstas na lei 8.666/93 consubstanciadas em multa de 10% sobre o valor da parcela não executada, tratando-se de inexecução parcial, ou de 20% do valor total do contrato tratando-se de inexecução total do contrato.

 11.2. Para cada falta injustificada serão descontados os valores das horas-aulas do dia faltoso. O limite é de 02 (duas) faltas injustificadas durante todo o período do curso ou das oficinas sob pena de rescisão contratual por inexecução parcial do contrato e incidência da multa prevista no item anterior.

12. DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS

Os recursos relativos às contratações que poderão advir deste credenciamento onerarão a fonte 4, no elemento nº 33903611.

13. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Os casos omissos relativos ao presente Edital serão resolvidos pela Superintendência, ouvidos os Setores competentes.


Veja a Publicação no Diário Oficial: Página 1 e Página 2